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Trump acusa Petro de tráfico de droga; Petro diz que houve violação

19.10.2025 4 min read

O presidente dos EUA, Donald Trump, chamou o presidente colombiano Gustavo Petro de “líder do tráfico de drogas ilícitas” no domingo e disse que os Estados Unidos cessariam “pagamentos e subsídios em larga escala” ao país sul-americano. Já Petro (foto) respondeu que os EUA violaram a soberania marítima do país e mataram uma pessoa. 

“O objetivo dessa produção de drogas é a venda de grandes quantidades do produto para os Estados Unidos, causando morte, destruição e caos”, disse ele em uma publicação no Truth Social.

A Reuters não conseguiu determinar imediatamente a quais pagamentos Trump se referia. A Colômbia já foi um dos maiores beneficiários de ajuda americana no Hemisfério Ocidental, mas o fluxo de dinheiro foi repentinamente reduzido este ano com o fechamento da USAID, o braço de assistência humanitária do governo americano.

A embaixada colombiana em Washington, D.C., não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O Departamento de Estado dos EUA encaminhou as perguntas à Casa Branca, que não respondeu imediatamente a uma consulta.

As relações entre Bogotá e Washington se deterioraram desde que Trump retornou ao cargo. No mês passado, os Estados Unidos revogaram o visto de Petro depois que ele se juntou a uma manifestação pró-Palestina em Nova York e instou os soldados americanos a desobedecerem às ordens de Trump.

No ano passado, Petro prometeu domar as regiões produtoras de coca na Colômbia com uma intervenção social e militar maciça, mas a estratégia obteve pouco sucesso.

Em setembro, Trump nomeou países como Afeganistão, Bolívia, Birmânia, Colômbia e Venezuela entre aqueles que os Estados Unidos acreditam ter “falhado comprovadamente” em cumprir os acordos antinarcóticos durante o ano passado.

Ele culpou a liderança política da Colômbia pelo fracasso em cumprir suas obrigações de controle de drogas.

“Petro… é um líder do tráfico ilegal que incentiva fortemente a produção maciça de drogas”, disse Trump em sua publicação no domingo, afirmando que os pagamentos e subsídios dos EUA à Colômbia eram um roubo.

“A PARTIR DE HOJE, ESTES PAGAMENTOS, OU QUALQUER OUTRA FORMA DE PAGAMENTO, OU SUBSÍDIOS, NÃO SERÃO MAIS FEITOS”, escreveu ele em letras maiúsculas.

Confira reportagem do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, sobre a tensão entre EUA e Colômbia

Violação de soberania marítima

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que os Estados Unidos violaram a soberania marítima do país e mataram um pescador durante um destacamento militar no Caribe, apresentado como uma operação contra traficantes de droga.

“Os funcionários do Governo norte-americano cometeram um assassínio e violaram a soberania das nossas águas territoriais”, disse, no sábado, na rede social X, o chefe de Estado de esquerda, que acrescentou aguardar explicações de Washington.

“O pescador Alejandro Carranza não tinha qualquer ligação ao narcotráfico e a sua atividade diária era a pesca”, afirmou Petro, apontando para um colombiano que, segundo ele, foi morto em setembro durante um ataque das forças norte-americanas contra um barco.

Desde o início de setembro, as forças armadas dos Estados Unidos lançaram pelo menos seis ataques em águas próximas da Venezuela, que o Presidente republicano Donald Trump justifica com o combate ao tráfico de droga, e que já fizeram pelo menos 27 mortos, entre cidadãos da Venezuela, Colômbia e Trindade e Tobago.

No Parlamento dos Estados Unidos, os democratas alegam que os ataques violam o direito norte-americano e a legislação internacional e alguns congressistas republicanos têm procurado mais informações junto da Casa Branca sobre a justificação legal e os detalhes dos ataques.

“Alejandro Carranza é pescador, crescemos em famílias de pescadores (…) não é justo que o bombardeassem assim. É um inocente que estava a sair para ganhar o pão de cada dia”, disse Audenis Manjarres, familiar da vítima.

Manjarres disse à estação pública de televisão colombiana RTVC Noticias reconhecer o barco que aparece nos vídeos do ataque de 15 de setembro, transmitidos pelos meios de comunicação internacionais.

Gustavo Petro solicitou ainda ao Ministério Público da Colômbia que “conceda proteção imediata às famílias das vítimas e, se desejarem, associe-as às vítimas de Trindade e Tobago para iniciar processos judiciais internacionais e nos tribunais dos EUA”.

Horas antes, o presidente confirmou o regresso ao país de um cidadão colombiano, sobrevivente de um ataque norte-americano contra um submarino que alegadamente transportava droga no mar das Caraíbas.

“Recebemos com satisfação o colombiano preso no narcossubmarino, estamos felizes por ele estar vivo e será julgado de acordo com as leis”, disse Petro, na rede social X, sem fornecer mais detalhes.

Sobreviventes

No sábado, Donald Trump anunciou que os dois sobreviventes do sexto ataque norte-americano contra embarcações no mar do Caribe foram devolvidos aos países de origem, Equador e Colômbia.

Quatro “narcoterroristas” estavam a bordo do submarino e dois foram mortos, escreveu Trump na rede social  Truth Social.

O equatoriano que sobreviveu ao ataque já se encontra no Equador, onde irá enfrentar um processo criminal, confirmou o Governo.

* Reportagem de David Ljunggren, da Reuters, e Lusa

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