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Israel aprova cessar-fogo com Hamas; acordo deve começar em 24 horas

09.10.2025 6 min read

O governo de Israel ratificou um cessar-fogo com o grupo militante palestino Hamas nesta sexta-feira, abrindo caminho para suspender as hostilidades em Gaza dentro de 24 horas e libertar os reféns israelenses mantidos em Gaza dentro de 72 horas depois disso.

O gabinete israelense concordou com o acordo nas primeiras horas da sexta-feira (horário local), cerca de 24 horas depois que os mediadores anunciaram um acordo para libertar reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, na primeira fase da iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, para acabar com a guerra de dois anos em Gaza.

“O governo acaba de aprovar a estrutura para a libertação de todos os reféns – os vivos e os mortos”, informou a conta do X em inglês do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Israelenses e palestinos se alegraram com o anúncio do acordo mais cedo, o maior passo até agora para pôr fim a dois anos de guerra, na qual mais de 67.000 palestinos foram mortos, e devolver os últimos reféns sequestrados pelo Hamas nos ataques mortais que deram início à guerra.

O chefe exilado do Hamas em Gaza, Khalil Al-Hayya, disse que havia recebido garantias dos Estados Unidos e de outros mediadores de que a guerra havia terminado. Enquanto isso, o governo de Israel estava se reunindo para ratificar o acordo, o que abriria caminho para que o cessar-fogo entrasse em vigor.

Segundo o acordo, os combates cessarão, Israel se retirará parcialmente de Gaza e o Hamas libertará todos os reféns restantes em troca de centenas de prisioneiros mantidos por Israel. Trump disse que os reféns devem ser libertados no início da próxima semana.

As frotas de caminhões que transportam alimentos e ajuda médica poderão entrar em Gaza para socorrer os civis, centenas de milhares dos quais estão abrigados em barracas depois que as forças israelenses destruíram suas casas e reduziram cidades inteiras a pó.

Assista reportagem do Repórter Brasil, da TV Brasil, sobre o acordo de paz 

Ainda há dificuldades

O acordo, se totalmente implementado, aproximaria os dois lados mais do que qualquer outro esforço anterior para interromper uma guerra que aprofundou o isolamento internacional de Israel e evoluiu para um conflito regional, atraindo o Irã, o Iêmen e o Líbano.

Muita coisa ainda pode dar errado. Mesmo depois que o acordo foi assinado, uma fonte palestina disse que a lista de palestinos a serem libertados não foi finalizada. O grupo está buscando a liberdade de alguns dos mais proeminentes condenados palestinos mantidos em prisões israelenses, bem como de centenas de pessoas detidas durante o ataque de Israel.

Outras etapas do plano de 20 pontos de Trump ainda não foram discutidas. Isso inclui como a devastada Faixa de Gaza será governada quando os combates terminarem e o destino final do Hamas, que até agora rejeitou as exigências de Israel para que se desarme.

Netanyahu também enfrentou o ceticismo de dentro de sua coalizão governamental. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita, disse que votaria pela queda do governo se o Hamas não fosse desmantelado. Ele também disse que votaria contra o acordo, como esperado.

Mas o anúncio do fim dos combates e do retorno dos reféns foi recebido com júbilo.

“Toda a Faixa de Gaza está feliz”

“Graças a Deus pelo cessar-fogo, o fim do derramamento de sangue e das mortes”, disse Abdul Majeed Abd Rabbo em Khan Younis, no sul de Gaza. “Toda a Faixa de Gaza está feliz, todo o povo árabe, todo o mundo está feliz com o cessar-fogo e o fim do derramamento de sangue.”

Einav Zaugauker, cujo filho Matan é um dos últimos reféns, alegrou-se na chamada Praça dos Reféns, em Tel Aviv, onde há muito tempo se reúnem as famílias dos que foram capturados no ataque do Hamas que desencadeou a guerra há dois anos.

“Não consigo respirar, não consigo respirar, não consigo explicar o que estou sentindo… é uma loucura”, disse ela, falando sob o brilho vermelho de um sinalizador comemorativo.

Em Gaza, os ataques israelenses continuaram antes do início oficial do cessar-fogo, mas houve muito menos vítimas fatais do que as dezenas de mortos diárias nas últimas semanas.

As autoridades de saúde locais disseram que um ataque aéreo a um prédio residencial na Cidade de Gaza matou pelo menos quatro palestinos e feriu dezenas de outros, com muitos outros ainda desaparecidos sob os escombros. A Rádio do Exército israelense disse que o alvo eram dois militantes do Hamas.

Pelo menos três outros palestinos foram mortos por fogo israelense durante o dia, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Havia sinais no terreno de que as tropas israelenses estavam se preparando para recuar. Uma testemunha ocular perto do campo de Nusseirat, na região central da Faixa de Gaza, disse à Reuters que viu o Exército israelense explodir uma posição de tropas abandonada e baixar um guindaste usado para vigiar a área.

Perto do corredor de Netzarim, a principal área de preparação das tropas israelenses na região central de Gaza, o Exército disparou dezenas de granadas de fumaça, normalmente usadas para dar cobertura às tropas em movimento.

Reféns serão libertados em 72 horas

Um porta-voz do governo israelense disse que o cessar-fogo entraria em vigor dentro de 24 horas após a aprovação do acordo pelo governo. Após esse período de 24 horas, os reféns mantidos em Gaza seriam libertados em 72 horas.

Acredita-se que 20 reféns israelenses ainda estejam vivos em Gaza, enquanto 26 estão supostamente mortos e o destino de dois é desconhecido. O Hamas indicou que a recuperação dos corpos dos mortos pode levar mais tempo do que a libertação dos que estão vivos.

Trump disse que iria para a região no domingo para possivelmente participar de uma cerimônia de assinatura no Egito, e o presidente do Knesset israelense, Amir Ohana, convidou-o para discursar no Parlamento, o que seria o primeiro discurso desse tipo feito por um presidente dos EUA desde 2008.

Trump disse que esperava que o acordo levasse a “uma paz eterna” na região.

O acordo recebeu apoio de países árabes e ocidentais e foi amplamente retratado como uma grande conquista diplomática para Trump, que o apresentou como um primeiro passo para a reconciliação no Oriente Médio em geral.

O Brasil foi um dos países a saudar o anúncio do acordo e aproveitou para reafirmar sua defesa da solução de dois Estados.

“O governo brasileiro ressalta a dimensão humanitária do acordo e enfatiza que o cessar-fogo deverá resultar em alívio efetivo para a população civil”, disse o Ministério das Relações Exteriores, em nota.

“O Brasil reafirma a convicção de que uma paz justa, estável e duradoura no Oriente Médio passa pela implementação da solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel”, acrescentou o Itamaraty.

Steve Witkoff, enviado especial de Trump, e Jared Kushner, genro do presidente norte-americano, se reuniram com Netanyahu em Jerusalém e entraram na reunião do gabinete do governo israelense que foi convocada para ratificar o acordo, disse uma fonte do governo israelense.

A conclusão bem-sucedida do acordo representaria uma conquista significativa para o presidente republicano, que tem se esforçado para cumprir rapidamente suas promessas de trazer paz ao conflito de Gaza e à invasão russa na Ucrânia.

Os países ocidentais e árabes se reuniram em Paris para discutir uma força internacional de manutenção da paz e assistência para a reconstrução de Gaza após o fim dos combates.

Netanyahu chamou o acordo de “um sucesso diplomático e uma vitória nacional e moral para o Estado de Israel”.

Mas os membros de extrema-direita da coalizão de Netanyahu há muito tempo se opõem a qualquer acordo com o Hamas. O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, disse que o Hamas deve ser destruído quando os reféns forem devolvidos.

Mais de 67.000 palestinos foram mortos no ataque de Israel a Gaza, lançado depois que militantes liderados pelo Hamas invadiram vilarejos israelenses e um festival de música em 7 de outubro de 2023, matando 1.200 pessoas e capturando 251 reféns.

* Reportagem adicional de Howard Goller em Nova York, Pesha Magid e Alexander Cornwell em Jerusalém, Jana Choukeir e Tala Ramadan em Dubai, e Jeff Mason e Steve Holland em Washington

* É proibida a reprodução deste conteúdo

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