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GHF interrompe distribuição de alimentos em Gaza por 24 horas

04.06.2025 5 min read

A Fundação Humanitária de Gaza (GHF) anunciou no final desta terça-feira (3) que iria suspender temporariamente as operações autorizadas pelas autoridades israelitas nos centros de distribuição alimentar da Faixa de Gaza durante um dia.

A fundação, que tem financiamento obscuro e apoio dos Estados Unidos e de Israel, anunciou que pretende retomar as atividades na quinta-feira (5), depois de tomar medidas de segurança. O anúncio foi feito na rede social Facebook. 

“No dia 4 de junho, os centros de distribuição serão encerrados para trabalhos de renovação, reorganização e melhoria da eficiência”, declarou a GHF.

O exército israelense confirmou a interrupção temporária das atividades.

“Amanhã (quarta-feira), será proibido circular pelas estradas que conduzem aos centros de distribuição, que são consideradas áreas de combate”, declarou no X.

As autoridades israelenses impuseram a utilização da GHF para distribuir alimentos, em vez de agências internacionais que tradicionalmente operavam em Gaza.

Enquanto isso, um ataque aéreo israelense a uma escola em Khan Younis que albergava famílias palestinas deslocadas matou pelo menos dez pessoas, incluindo crianças, nesta quarta-feira, disseram as autoridades de saúde locais.

Na terça-feira foram distribuídos 21 caminhões de alimentos. Durante o cessar-fogo, no início deste ano, eram necessários 600 caminhões por dia para satisfazer as necessidades da população palestina.

Há semanas Israel bloqueia a entrada de ajuda humanitária e alimentos no território.

Armadilhas

Após a suspensão parcial de um bloqueio imposto por Israel durante mais de dois meses, que privou a população de Gaza de toda a ajuda humanitária, a GHF iniciou as suas operações há pouco mais de uma semana.

No entanto, a implantação do novo sistema de distribuição foi marcada por cenas caóticas e relatos de vítimas de tiros por israelenses perto dos centros.

Nos últimos dias, ocorreram várias tragédias próximo a estes centros, que causaram dezenas de mortos. As Nações Unidas descreveram os postos de distribuição como “armadilhas mortais”, onde os palestinos famintos são obrigados a caminhar “entre arame farpado”, rodeados por guardas privados armados.

As Nações Unidas e outras organizações não governamentais (ONGs) que atuam na região se recusaram a trabalhar em parceria com a GHF devido a preocupações com os procedimentos e neutralidade da fundação, temendo que ela tenha sido criada para servir aos objetivos militares de Israel.

Durante décadas, a Agência das Nações Unidas para Ajuda aos Refugiados Palestinos,  a Unrwa, supervisionou as operações humanitárias em Gaza.

Israel, no entanto, acusou a agência das ONU de dar cobertura ao Hamas, alegando que alguns dos seus funcionários participaram no ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, que desencadeou a guerra.

Tiros de “advertência”

Na terça-feira, 27 pessoas que aguardavam ajuda americana junto à rotatória de Al-Alam, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foram mortas quando os soldados israelenses abriram fogo “contra milhares de civis”, segundo a Defesa Civil do enclave.

No mesmo dia, as Forças de Defesa de Israel advertiram, na rede social X, os residentes de Gaza para não se deslocarem às regiões que conduzem aos centros de distribuição, depois que pelo menos 27 palestinos foram mortos por fogo israelense enquanto esperavam por alimentos nos pontos criados pela GHF – apoiada pelos Estados Unidos. 

O exército disse na terça-feira à noite que “os soldados dispararam tiros de advertência (…) contra suspeitos que se aproximaram de uma forma que punha em perigo a sua segurança”, anunciando a abertura de um inquérito para esclarecer “tudo o que for possível” sobre o sucedido.

A Casa Branca afirmou que está “investigando a autenticidade” dos relatos de disparos fatais. A rotatória onde ocorreu a tragédia fica a cerca de um quilômetro de um dos centros de ajuda gerido pela GHF.

O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, “condenou” o tiroteio, referindo-se à perda “inconcebível” de vidas, dois dias depois de uma tragédia semelhante no mesmo local, em que morreram 31 pessoas, segundo os serviços de emergência palestinos.

Já o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou “crimes de guerra”.

Para além dos 27 mortos ontem em Rafah, a Defesa Civil declarou que outros 19 palestinos foram mortos pelo exército israelense em toda Faixa de Gaza devastada.

No dia 17 de maio, Israel intensificou a sua ofensiva no enclave, com o objetivo declarado de libertar os últimos reféns, assumir o controle de todo o pequeno território encravado entre Israel, o Egito e o mar Mediterrâneo, e eliminar o Hamas, que tomou o poder em 2007.

Madleen

Enquanto isso, o navio Madleen, que pertence à Coligação Flotilha da Liberdade, partiu de Itália no domingo (1°) a caminho de Israel para entregar ajuda humanitária.

À bordo estão a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, a deputada francesa Rima Hassan e o ativista brasileiro Thiago Ávila, dentre outros.

Veto americano

Nesta quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU vai votar um projeto de resolução que apela a um cessar-fogo e ao acesso humanitário a Gaza, em uma tentativa de pressionar Israel. O projeto deve enfrentar um novo veto americano – que será o primeiro da nova administração Trump.

O novo projeto de resolução, a que a AFP teve acesso, “exige um cessar-fogo imediato, incondicional e permanente” e a libertação incondicional dos reféns.

Vários diplomatas disseram à AFP que os os Estados Unidos deverão vetar o texto, sublinhando que os representantes dos dez membros eleitos do Conselho tentaram em vão negociar.

Sem se pronunciar sobre esta questão há um ano, o Conselho tem se esforçado para ser unânime desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, mas foi várias vezes bloqueado por vetos americanos, além de russos e chineses.

“Não se pode assistir ao escândalo no Conselho de Segurança (…) e aceitar ficar paralisado, é preciso agir”, apelou o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, na terça-feira, referindo-se em particular ao discurso do chefe dos assuntos humanitários da ONU, Tom Fletcher, que apelou para que se evite o “genocídio” em Gaza.

No caso de um veto, a pressão “será exercida sobre aqueles que impedem o Conselho de Segurança de assumir as suas responsabilidades”, insistiu o embaixador.

“Todos nós seremos julgados pela história pelo que fizemos para pôr fim a este crime contra o povo palestino”.

A última resolução do Conselho data de junho de 2024 e apoiava um plano americano de cessar-fogo em várias fases acompanhado da libertação de reféns.

Israel enfrenta uma pressão internacional crescente para pôr fim à guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento Hamas em solo israelita, a 7 de outubro de 2023.

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