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Um ano após as cheias no RS: do caos à lenta reconstrução

01.05.2025 3 min read

Quando o estado de calamidade pública foi decretado em todo o Rio Grande do Sul, no dia 1º de maio de 2024, há exatamente um ano, completado nesta quinta-feira (1º), a dimensão de uma tragédia já estava desenhada.

Até aquele momento, mais de 130 municípios contabilizavam prejuízos e o número de mortos e desaparecidos não parava de crescer. A situação ainda escalaria ao nível de uma catástrofe ambiental nos dias posteriores, como resultado de um volume de chuvas sem precedentes.

Um estudo divulgado pela Agência Nacional de Águas e Esgoto (ANA) nesta semana, produzido por um comitê de cientistas, concluiu que aquelas foram as piores enchentes da história do estado. 

Ao todo, as inundações impactaram 478 das 497 cidades gaúchas, afetando diretamente cerca 2,4 milhões de habitantes. O número de vítimas fatais chegou a 184, além de 806 feridos e 25 pessoas até hoje dadas como desaparecidas. As cenas de cidades submersas em água chamou atenção do mundo inteiro.

Quase 200 mil pessoas ficaram desalojadas ou desabrigadas, e uma verdadeira operação de guerra foi deflagrada pelos governos locais e nacional, mobilizando forças de resgate de diferentes estados, que contaram com o apoio abnegado de milhares de voluntários também vindos de todas regiões o país, e uma rede gigantesca de doações. 

No pico da emergência, o estado chegou a registrar 81,2 mil pessoas acolhidas em abrigos, sem contar famílias que improvisaram abrigos onde podiam.

Enfrentamento à calamidade

Ainda no auge da crise, a reportagem da Agência Brasil percorreu algumas das regiões afetadas, documentando os impactos no comércio e nas comunidades mais vulneráveis, incluindo aquelas populações historicamente invisibilizadas.

O poder público uniu esforços para tentar lidar com o caos. A suspensão da cobrança da dívida do Rio Grande do Sul com a União e a instituição de um auxílio emergencial de R$ 5,4 mil, que foi pago a 420 mil famílias, ajudaram a conter um cenário socioeconômico ainda mais grave. 

Programas estaduais e municipais de aluguel solidário e força-tarefa de profissionais da saúde também acudiram a população.

A enchente afetou 13,7 mil quilômetros de estradas no Rio Grande do Sul, entre rodovias federais e estaduais. Segundo o governo do estado, 94% dos trechos atingidos com algum dano já foram liberados, mas ainda há demanda por obras como pontes e outras estruturas.

Em balanço dos últimos dias, o governo federal apresentou a aplicação de R$ 111,6 bilhões em investimentos no estado. Da parte do governo estadual, os recursos alocados em diferentes frentes chegam a R$ 8,3 bilhões. Um indicador desse impulso seria o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços) do estado, que subiu 24% em 2024, acima do PIB nacional (3,4%).

Reconstrução da infraestrutura

Dias antes da catástrofe completar um ano, a equipe da Agência Brasil voltou ao estado. O que se viu foi o cenário de um Rio Grande não mais em situação calamidade, mas com um ritmo de vida que ainda não voltou a ser o mesmo. 

Uma preocupação que já se notava durante a emergência agora ficou mais evidente: milhares de famílias que perderam suas casas ainda aguardam uma solução definitiva. 

Alguns programas novos, como a Compra Assistida de imóveis, e a construção de moradias provisórias, ganharam mais velocidade nas últimas semanas, dando esperança de dias melhores a quem perdeu tudo.

Além do desafio das moradias, cuja demanda pode chegar a  22 mil imóveis, segundo o governo federal, o estado ainda está distante de resolver a infraestrutura de proteção contra novas tragédias ambientais causadas pelas chuvas, que prometem se repetir em um futuro não muito distante. 

O impasse na atualização de projetos estruturantes atrasa o início das obras necessárias, o que requer maior entendimento entre os diferentes entes da federação. Na avaliação de diferentes fontes ouvidas nos últimos dias, o processo de reconstrução completa ainda levará alguns anos para ser concluído.

A reportagem também registrou histórias de gaúchos resilientes do interior do estado e os que até hoje vivem em abrigos na região metropolitana.

Confira as reportagens do especial preparado pela Agência Brasil que marca esse um ano das enchentes no Rio Grande do Sul. 

 

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