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Cufa lança instituto de pesquisas cooperativo com foco em favelas

13.08.2025 3 min read

A organização não-governamental Central Única das Favelas (Cufa) e a Favela Holding lançaram nesta quarta-feira (13) o Instituto Central, que vai reunir pesquisadores de todo o país em uma rede cooperativa com foco em produzir dados e análises sobre as populações das favelas brasileiras. 

O lançamento foi realizado na sede da Cufa no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, e contou com a participação dos dirigentes do instituto: Preto Zezé, Cléo Santana e Marcus Vinícius Athaíde, além de um dos fundadores da Cufa e do Instituto DataFavela, Celso Athaide. Para a diretora do projeto, Cléo Santana, as pessoas da favela devem sair do lugar de objetos de pesquisa. 

“O Instituto Central nasce de uma necessidade urgente: transformar o território em dado, e o dado, em transformação real. Queremos que as pessoas das favelas não sejam apenas objetos de pesquisa, mas sujeitos da produção científica, sócios do conhecimento e cocriadores de soluções”, afirma Cléo Santana.

O instituto visa a criar uma rede de inteligência e diagnóstico social, reunindo pesquisadores cooperados em todo o Brasil. A pesquisa de estreia será um estudo inédito com mais de 10 mil pessoas em conflito com a lei, especificamente operadores do tráfico de drogas, em pelo menos 24 estados, ao longo de 22 dias. Segundo os organizadores, o estudo não abordará questões ligadas à criminalidade ou violência, mas, sim, temas como família, formação, hábitos, cotidiano, consumo, sonhos e perspectivas de futuro.

 

Para integrar o projeto, Celso Athaíde convidou o pesquisador Geraldo Tadeu, que é referência nacional em estudos sociais e coordenador técnico do projeto. “Em 2007, eu e o Celso fizemos a única pesquisa, até então, feita exclusivamente ouvindo moradores de favelas. Foi uma pesquisa chamada A Voz do Morro, publicada pelo Jornal Globo em março de 2008. Nós fomos a 101 favelas do município do Rio de Janeiro por telefone. Foi a estratégia que a gente conseguiu naquela época para adentrar esses territórios e fazer essa pesquisa. Então, foi uma coisa absolutamente inédita’’, relembra Tadeu.

O objetivo da pesquisa é conseguir uma amostra de 400 pessoas por estado, o que significa um resultado estatisticamente para cada unidade federativa.

“Eu tenho certeza que nós vamos falar muito dessa pesquisa, pelo seu ineditismo e pela coragem. Quando a gente tiver em mãos esse relatório final, a gente vai ter dados como, por exemplo, que perdemos 2 mil médicos para o crime, porque a gente estará perguntando: ‘Se você pudesse, você ia estudar o quê?'”.

Para Marcus Vinícius Athaíde, economista de formação, que agora assume a gestão do Instituto, olhar para as favelas com olhar de mercado se torna cada vez mais necessário:

“O  Insitituto Central é parte do Favela Holding, que é um grupo de empresas que que trabalham com favelas em diferentes segmentos, seja na entrega de logística para dentro de favelas, seja com comunicação, com marketing, com influenciadores digitais e também com esse estudo”.

Durante a apresentação, os gestores enfatizaram que a  proposta do estudo é compreender com profundidade a realidade das pessoas que entram o crime:

“São dois universos, sem apologia ao crime ou julgamentos, mas com o objetivo de promover uma escuta humanizada sobre família, consumo, lazer, religião, escolhas, sonhos e cotidiano”.

Para Celso Athaíde, é importante que a pesquisa não parta de preconceitos e entre nos territórios aberta à escuta: “É muito triste, na verdade, a gente ouvir certos relatos de crianças, porém, faz parte da realidade delas. Infelizmente, elas veem essa realidade todos os dias, seja da favela parando por conta de tiroteio, seja de polícia entrando, seja de troca de tiros entre bandidos e seja da relação de diária e cotidiana de armas passando na frente delas o tempo todo”.

 

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