Dia do Choro: grandes nomes do choro carioca recebem homenagens no Rio
A terça-feira (23) marca o Dia Nacional do Choro. No Rio de Janeiro, as comemorações já começaram na última sexta-feira quando foi realizada, na Câmara dos Vereadores, a cerimônia de homenagem a músicos e grandes nomes do choro carioca. Organizada pelo mandato do vereador Edson Santos (PT), a atividade, realizada no Salão Nobre da casa, reuniu referências como mestre Siqueira, Luciana Rabelo, Didu Nogueira, Nilze Carvalho, além de os alunos e alunas da Camerata de Cordas e Orquestra Popular de Choro Jonas Barros.
Ainda participaram do evento, Paulo Eduardo Vidal, da Superintendência Regional do Iphan; Eduardo Nascimento, chefe do escritório regional do Ministério da Cultura; Rosimeri Conceição, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Luiz Carlos Nunuka, diretor do Instituto Cultural Grupo 100% Suburbano.
A atividade foi marcada pela cerimônia de entrega das monções em respeito à luta pela preservação e difusão do gênero musical, acompanhada pelas apresentações dos alunos e alunas da Camerata de Cordas e Orquestra Popular de Choro Jonas Barros.
“Para mim esse dia aqui é o dia da vitória. O Brasil sem o choro não é quase nada, fica faltando alguma coisa, é um motivo de muito orgulho”, afirmou o cavaquinhista pernambucano Mestre Siqueira, que traz em seu currículo apresentações ao lado de grandes artistas da música nacional, como o grande Pixinguinha.
Luiz Carlos Nunuka, presidente do Instituto Cultural Grupo 100% Suburbano foi um dos homeangeados / Vinícios Kabarite
Também agraciado com moção pela luta em favor da divulgação e preservação do Choro, Luiz Carlos Nunuka, presidente do Instituto Cultural Grupo 100% Suburbano, além de convidar a todos e todas para participarem do Trem do Choro, que parte da Central do Brasil rumo a Olaria nesta terça-feira (23), às 11h13, também convocou os presentes para uma cruzada em prol do mais carioca dos gêneros musicais.
"Participei da construção do dossiê que fez com que o choro se transformasse em Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e pude perceber o quanto ele é fundamental. Porém não temos uma mídia que dê essa importância ao choro. E nós precisaremos fazer com que ela sinta o quanto está perdendo em não fortalecer este gênero musical”, finalizou Nunuka.
Fonte: BdF Rio de Janeiro