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Cultura pop, cosplay e autores independentes estão na Flipelô 2025

09.08.2025 4 min read

Pela primeira vez em nove edições, a Festa Literária Internacional do Pelourinho, a Flipelô, decidiu trazer o universo cosplay para a sua programação. E foi assim que personagens como o Menino Maluquinho de Ziraldo, os irmãos Mário e Luigi do jogo Super Mario e o Doutor Facilier, de A Princesa e o Sapo, desfilaram pelo palco da Vila Literária, no Largo Tereza Batista, no centro histórico de Salvador, na noite de quinta-feira (7).

Cosplay é um termo em inglês formado pela junção das palavras costume (fantasia) e roleplay (brincadeira ou performance). Nessa atividade, as pessoas se fantasiam de seus personagens fictícios favoritos da cultura pop que estão em animes, games, mangás, filmes, animações e até em livros, como é o caso do Menino Maluquinho, personagem criado pelo escritor brasileiro Ziraldo (1932-2024).

“Essa é uma história assim que me cativou bastante, porque me lembrou a minha infância”, disse Deivid Aquino, de 20 anos, um influencer digital, ator e cantor que desfilou na Vila Literária como cosplay do Menino Maluquinho.

“Eu achei essa ideia de desfile cosplay na Flipelô muito inclusiva. O cosplay, por si só, já é inclusão e diversidade. Eu amo interpretar criança: também interpreto o Pedrinho, do Sítio do Picapau Amarelo. O menino maluquinho é maluquinho e eu sou maluquinho também”, brincou Deivid.

Apesar de viver em Salvador, ele nunca tinha participado da Flipelô. Foi o desfile cosplay que o fez participar do evento pela primeira vez. “Vim por causa do evento de cosplay, mas eu também queria pisar meus pés aqui pela primeira vez. Eu não leio muito não, mas eu estou começando a ler”.

 

E, como bom baiano, Deivid avisou que, logo após o desfile, iria utilizar parte dessa fantasia na cozinha. “Vou fazer a feijoada quando eu chegar em casa com essa panela aqui que não pode ficar aqui só na cabeça. Tem que estar no fogão também”, falou, sob risos.

 

Vila Literária

Localizada no Largo Tereza Batista, a Vila Literária é um espaço dedicado ao público jovem. Quando ela surgiu, dentro da Flipelô, ainda era um local dedicado quase que exclusivamente aos autores independentes. Mas, nos últimos anos, começou a receber também os amantes e fazedores de quadrinhos. É o caso de o Samuel de Gois Martins, um quadrinista paraibano que participa da Flipelô pela primeira vez.

“Eu estou vendendo e expondo aqui o meu material, que vai de quadrinhos, coletâneas de tirinha a gravuras feitas em serigrafia e até cartas de tarot”, disse ele, que ainda vai participar de um bate-papo com o público neste sábado (9).

“Eu amo feiras independentes de arte e quadrinhos alternativos. Acho que isso precisa ser cada vez mais forte aqui na Região Nordeste. E ver tantos autores de várias regiões aqui, do Nordeste, fortes e presentes [na Flipelô], mostra o quanto a gente está, aos poucos, conseguindo se unir e criar um cenário nosso local”, destacou.

Neste ano, a Vila Literária se ampliou. Além do desfile de cosplay e dos quadrinhos, ela também se abriu para todo um universo pop, promovendo até mesmo uma batalha de desenhos e apresentações musicais. Mas sem deixar de lado o seu lado literário.

 

Durante toda a programação da Flipelô, a Vila vai promover lançamentos e vendas de livros, debates e bate-papos com escritores, ilustradores, cineastas e artistas conhecidos do público como Lázaro Ramos, Thalita Rebouças, Rafael Calça e Rosane Svartman.

“Aqui tem espaço para todo mundo: para o pessoal das redes sociais, do cosplay e da literatura”, esclareceu Deco Lipe, curador do espaço.

Segundo ele, a Vila Literária comprova que os jovens não se interessam apenas pela cultura pop ou por redes sociais, mas, também, buscam a literatura como um meio de interesse.

“Hoje existe uma grande rede que é o BookTalk [uma comunidade para amantes de livros] e que potencializou a leitura para os jovens. Aqui, na Vila Literária, a gente também tem mediadores e autores que veem da rede social. Eu venho da rede social, inclusive. Temos aqui essa quebra de paradigma em que se coloca que os jovens hoje não estão lendo já que existem essas comunidades de leitores nas redes sociais”, comentou Deco.

A diversidade da Vila Literária, destacou ele, vem mostrar que não existe oposição entre redes sociais e literatura entre os jovens, porque ambas podem caminhar juntas. “Durante a pandemia houve um grande boom das redes sociais, onde as pessoas estavam reclusas e começaram a criar conteúdos, e nisso surgiu esse boom do TikTok e do Instagram, que são literários também”, disse.

Deco ressaltou que os jovens, hoje, estão lendo muito por meio das redes sociais, que oferecem ampla possibilidade de leitura. “Se formos ver, a rede do TikTok traz, por exemplo, os livros mais vendidos no país e consegue trazer livros internacionais a serem traduzidos para cá. Muita gente diz que se o jovem está em rede social, ele não lê. Mas, pelo contrário, estamos vendo um movimento em que os book talkers estão arrastando multidões. Temos uma potencialidade muito grande de leitores e as redes [sociais] podem ajudar nesse aspecto”, explicou.

A programação da Vila Literária é toda gratuita e vai até este domingo (10). Mais informações sobre a programação deste espaço e também sobre a Flipelô podem ser consultados no site oficial da Festa Literária. 

*A equipe da Agência Brasil viajou a convite da Motiva, patrocinadora e parceira oficial de mobilidade da Flipelô 2025

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