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Cartunista trata em filme com humor experiência da esclerose múltipla

30.05.2025 4 min read

Acostumado a provocar reflexões humoradas com suas tirinhas, o cartunista gaúcho Rafael Corrêa ficou preocupado quando, depois de caminhadas que o faziam sorrir, passou a sentir a perna pesar. 

Naquele ano de 2010, o artista, com 33 anos de idade, ficou surpreso quando recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla. Não se desesperou. Transformou o laudo em mais arte ainda e visibilidade para um tema ainda cercado de preconceitos. 

Nesta sexta-feira (30), inclusive, Dia Mundial da Esclerose Múltipla, Rafael prosseguiu com a série de exibições de divulgação, em Brasília, no Cine Brasília, com debate, do filme Memórias de um esclerosado, de 75 minutos, que produziu com a amiga cineasta Thaís Fernandes.  

Neste sábado (31), o filme pode ser assistido em Belo Horizonte, no Cine Humberto Mauro, às 16h, e no Recife, no Cine São Luiz, às 14h30, com exibição também no domingo, às 18h. Na segunda-feira (2) e na quarta-feira (4) da próxima semana, estará no Cine Metrópolis, em Vitória, às 20h10, e na terça-feira (3), às 15h15. Também na terça-feira, às 20h, será exibido em Niterói, às 20h. 

Mão direita​

Durante sua passagem por Brasília, ele explicou que a ideia do filme nasceu de uma autobiografia em quadrinhos. Um problema foi que, depois do sintoma nas pernas, a doença atingiu o braço esquerdo do artista, que é canhoto. 

“Aí eu comecei a treinar com a mão direita que, depois, também foi afetada, mas com menos intensidade. Hoje, eu desenho só com a mão direita”.

Rafael já conseguiu fazer 40 páginas até o momento e deseja terminar um livro. 

“Em 2015, eu juntei algumas páginas e consegui colocar na internet. Foi um sucesso muito grande e muita gente começou a me seguir, mandar perguntas e contar histórias sobre a esclerose”, disse. 

Graça 

A doença não o atingiu no humor. Faz graça consigo mesmo de forma a derrubar estigmas. Aliás, esse foi um dos objetivos do filme. 

“Quando eu comecei a fazer [o livro e o filme], eu não tinha muito claro se ia ser uma história de humor. Eu queria contar minha história. Só que, quando eu vi, saíam as piadas. O humor faz parte da minha vida desde criança”, disse. 

O filme tem desenho animado e até imagens de VHS como registro de sua trajetória. 

“Tem meu dia a dia como cartunista. A minha luta com isso é muito legal”, avalia. 

Desinformação

Para conscientizar a população sobre a doença, associações em todo o país buscam fazer campanhas para diminuir o tabu em relação ao tema. Quem vê o trabalho de Rafael Corrêa como um importante exemplo de visibilidade é o presidente da Associação Gaúcha dos Portadores de Esclerose Múltipla (Agapem), Ricardo Faria, de 37 anos de idade. 

“O objetivo é que nenhum paciente passe pela desinformação. Não é fácil ter o diagnóstico de uma doença que não tem cura e que tem vários preconceitos e enigmas a serem desvendados”.

Faria teve o diagnóstico há 8 anos, quando, como intérprete de Libras, começou a ter dormência no lado esquerdo do rosto e depois parte do corpo paralisado. A suspeita do que poderia ser o problema só surgiu em uma madrugada. 

“O primeiro médico me disse que eu poderia estar estressado. Um outro disse que eu não tinha nada. Um profissional disse que eu tinha ficado torto por causa do choque térmico”, recorda. 

O episódio completa 8 anos este ano. Por isso, considera que a informação é fundamental. 

“As pessoas não sabem o que é esclerose múltipla. Há um movimento gigantesco no Brasil das associações para conscientizar a população”, explica.

Tratamento precoce

O neurologista Alexandre Guerreiro entende que a visibilidade da esclerose múltipla pode garantir que mais pessoas possam procurar ajuda de forma precoce, o que aumenta a possibilidade de sucesso dos tratamentos. 

“É importante que haja visibilidade para pacientes e médicos”, defende.

Ele explica que a esclerose afeta pessoas com idades variadas, normalmente a partir dos 30 anos. É uma doença que não tem cura, mas, segundo o especialista, com possibilidade de tratamento. 

“Quanto mais precoce, melhor. Essa visibilidade ajuda muito a agilizar todos esses processos”. 

Ele esclarece que se trata de uma doença autoimune, quando o sistema de defesa do organismo deixa de reconhecer como algo que é próprio do corpo. O alvo acaba sendo, segundo explica, as proteínas da bainha de mielina, que é uma membrana. 

“Por isso, há ataques a essa mielina que causam déficits, que são ou não totalmente revertidos, em um médio e longo prazo”, explica.

Sinais da doença ocorrem quando há um déficit neurológico. 

“A pessoa perde a força num braço, em uma perna, uma tontura em que fica enxergando dobrado, ou um desequilíbrio muito intenso, por exemplo”.

O diagnóstico não significa condenação do paciente. 

“A medicina está em evolução e os tratamentos também”, diz o médico.  

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