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Autores africanos e brasileiros serão homenageados em Araxá

01.10.2025 3 min read

O Festival Literário Internacional de Araxá (Fliaraxá) terá a sua 13ª edição entre esta quarta-feira (1º) e o próximo domingo (5). Este ano, ele traz como autora homenageada a escritora Scholastique Mukasonga (foto), de Ruanda, , referência mundial da literatura contemporânea, ao lado do escritor baiano Itamar Vieira Junior.

Ao todo, mais de 40 autores e autoras do Brasil e do exterior participarão da programação, que se organiza em torno do tema Literatura, Encruzilhada e Memória. Entre os nomes internacionais, também figura a escritora Léonora Miano, de Camarões, em mesas que dialogam sobre ancestralidade, democracia, justiça e desafios contemporâneos.

O patrono da edição é Agripa Vasconcelos, autor de A vida em flor de Dona Beja, e o autor local homenageado é Fernando Braga de Araújo, conhecido pelo livro Araxá põe a mesa.

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Entrevista

A curadora do Fliaraxá, Bianca Santana, conversou com a Agência Brasil sobre a proposta desta edição:

Bianca Santana coordenará o Festival Literário em Araxá. Foto: Fernando Rabelo/Divulgação

 

Agência Brasil: Qual o conceito do tema “Literatura, Encruzilhada e Memória” e como ele estará presente no Festival? 

Bianca Santana: Trata-se de um convite para refletir sobre o encontro entre histórias e autorias. A encruzilhada é ponto de cruzamento de caminhos, saberes e futuros possíveis. A memória é o que sustenta esses caminhos, saberes e futuros. Ao longo do festival, o tema aparece em mesas literárias que discutem obras importantes e temas como ancestralidade, democracia e justiça. A presença de autoras e autores que escrevem a partir de diferentes lugares do mundo e de experiências plurais é também uma encruzilhada. Este tema afirma a literatura como força de encontro e de reinvenção.

Agência Brasil: Você é uma mulher, autora e curadora do evento. Como as mulheres estão representadas no conjunto de escritores convidados?

Bianca Santana: Temos um compromisso consciente e intencional com a diversidade de gênero e raça. Não só as mulheres são maioria entre os convidados deste ano, como também estão em mesas centrais, tratando de temas fundamentais como memória, política, ancestralidade e democracia. Nossa curadoria trabalhou para garantir que vozes de mulheres ocupem o lugar de destaque na programação, como ocupam na literatura contemporânea. Esperamos que novas gerações de leitoras e escritoras tenham certeza de que a literatura é também nossa.

Agência Brasil: Fale sobre a importância de homenagear Scholastique Mukasonga nesta edição.

Bianca Santana: Scholastique Mukasonga é uma das principais vozes da literatura contemporânea no mundo. Sua escrita tece mortalhas e constrói túmulos para os que foram mortos no genocídio em Ruanda. Ela nos convoca às profundezas com a força literária de seu testemunho de sobrevivente e escritora talentosa. Homenageá-la é reconhecer sua obra e trazer para o centro do festival uma literatura que trata do trauma, do exílio, da maternidade, da violência e, sobretudo, da dignidade e da resistência. É também reforçar a conexão do Fliaraxá com a literatura mundial, africana e afro-diaspórica.

Agência Brasil: Quais os destaques do 13º Fliaraxá?

Bianca Santana: É impossível citar apenas alguns nomes diante das grandes autoras e autores que compõem a programação do Fliaraxá. Cada presença foi pensada e repensada a partir de contribuições únicas e valorosas. O destaque é o encontro entre obras, autorias, memória e literatura nesta grande encruzilhada em que estamos.

Presença no Rio

Após ser homenageada pela 13ª edição do Fliaraxá, Scholastique Mukasonga estará no Rio de Janeiro. No dia 8 de outubro, às 17h30, ela participa de um encontro com leitores na Biblioteca do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ), dentro do Clube de Leitura CCBB 2025.

O debate terá como tema o livro A mulher de pés descalços, escolhido em votação aberta pelo Instagram do CCBB do Rio. Nele, a autora relata de forma pungente a experiência das mulheres tutsis durante as lutas fratricidas em Ruanda, que culminaram no genocídio de 1994. Filha da etnia tutsi, Mukasonga vivia na França à época, mas perdeu a família no massacre. O livro é também uma homenagem à memória de sua mãe, Stefania.

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