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Exposição no Palácio Tiradentes celebra os 75 anos do Maracanã

30.08.2025 5 min read

Dois símbolos do Rio de Janeiro se juntam e trazem história para o público na exposição 75 Anos do Maracanã: Um senhor estádio a todo vapor, que estreia neste sábado (30), às 10h, e seguirá até o dia 20 de outubro. A mostra foi instalada no Palácio Tiradentes, onde funcionou a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) até agosto de 2021, quando foi transferida para o prédio do antigo Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), também no centro do Rio.

A exposição promete emoções que podem vir de memórias ou de aprendizados conforme o público percorrer as obras instaladas. E isso não vale só para os fãs do futebol, conta o colecionador e curador da exposição, Alex Braga, que é dono de 75% do acervo.

“O principal é encontrar, na exposição, uma peça de um show ou de um jogo no Maracanã que você foi com seu pai, e ele não está mais aqui, ou que foi com seu avô, que não está mais aqui. Hoje, você é um adulto. Mas, um dia, seu pai o conduziu para o show de 50 anos de carreira do Roberto Carlos no Maracanã. Às vezes, a pessoa nem gosta de futebol, mas vai se encontrar nesta peça. Ninguém que entra aqui [na exposição] sai no 0x0”.

Ao todo, são 430 peças de um acervo raro, que inclui itens como: a cadeira perpétua do estádio da época da sua inauguração, em 1950; a bola utilizada na despedida de Pelé da Seleção Brasileira, em 1971; a medalha do título mundial do Santos; e uma camisa autografada por Garrincha, usada em seu último jogo no estádio, em 1973. Além desses, há tesouros das carreiras de atletas como Zico, Roberto Dinamite, Romário, Renato Gaúcho, Neymar e Maradona.

A exposição também recorda que, nos seus 75 anos, o Maracanã também foi palco para shows e eventos inesquecíveis, entre eles, as visitas do Papa João Paulo II, em 1980 e em 1997; e o show do cantor Frank Sinatra, em 26 de janeiro de 1980. 

 

Das figurinhas às raridades

Uma das pelas que Alex destaca em sua coleção é a camisa da despedida do Garrincha, usada em uma partida festiva, chamada de Jogo da Gratidão, em 1973. Embora fosse nas cores verde e amarela, a camisa não era a oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No amistoso, os times eram formados por jogadores brasileiros da seleção e estrangeiros que jogavam no Brasil.

“O Fundo Garantia do Atleta Profissional (Fugap) cedeu a camisa para o uniforme específico do jogo, e a seleção brasileira jogou com aquela camisa. [Foram escalados] praticamente todos os jogadores [da seleção da Copa do Mundo] de 1970, com Garrincha no lugar do Jairzinho. Isso foi em 73. Essa camisa é valiosíssima e ainda está autografada pelo Garrincha, que praticamente não dava autógrafos. Ele não gostava”, relatou Alex, lembrando que a comprou há dois anos e meio, de outro colecionador.

A vida de colecionador começou cedo para ele. Alex tinha apenas 7 anos quando se interessou por juntar itens relacionados ao futebol. Em 1978, ano de Copa do Mundo na Argentina, ele morava no bairro de Oswaldo Cruz, zona norte do Rio, onde nasceu e cresceu. A mãe, Maria José, era professora em uma escola municipal e tinha direito a uma cota de amostras grátis de figurinhas de álbuns, que as editoras levavam para distribuir nas escolas.

“Como a gente tinha uma vida financeiramente muito simples, foi o primeiro acesso, o primeiro degrau, ao que era mais barato no mercado de coleção, que é a figurinha de futebol”, contou à Agência Brasil. “As minhas primeiras coleções foram aos 7 anos de idade. Dali em diante, eu colecionava coisas acessíveis, e até algumas que não eram do futebol. O hábito de preservar histórias e coisas ligadas ao futebol começou aí”, revelou,

E a mãe não era a única da família que o impulsionou a começar sua coleção. Seu avô, Paulo, quando ia à padaria comprar o pão e o leite do café da manhã, pedia também as tampinhas das garrafas de Coca-Cola, que tinham os rostos dos jogadores da Copa de 1978. Como a família só tinha refrigerantes em aniversários, Alex lembra que ficava feliz quando o avô chegava com um saco cheio de tampinhas para ele.

“Mais tarde, comecei a comprar peças maiores, se comparadas a figurinhas, bonecos e jogos de botão, e a incrementar mais a coleção, na Feira [de Antiguidades] da Praça XV em 2002”, disse.

 

O hábito de colecionar passou a ter retorno financeiro quando ele passou vender peças sobre Copa do Mundo, Flamengo e jogadores famosos. “Comecei a fazer renda para bancar uma coleção melhor, porque, na minha profissão, até então, não podia tirar do feijão com arroz para fazer coleção. Hoje, a gente vive em uma realidade diferente. A gente vai avançando a cada ano, tenho uma empresa que vende itens de coleção e tenho o nosso acervo para fazer exposições”, comentou.

Mesmo sendo torcedor do Flamengo, ele contou que, na hora de negociar, o lado rubro-negro fica de fora. “No colecionismo e na preservação da história do futebol, não existe clubismo. Então, eu tenho peças do gol de barriga que o Flamengo levou em 1995, peças do gol do Cocada [ex-jogador do Vasco] em 1988 [na final do Campeonato Carioca contra o Flamengo]. Na coleção, a rivalidade some. Eu compro com o mesmo prazer uma peça do Vasco, do Botafogo, do Fluminense, do Garrincha, que representam história. Ali, não é o flamenguista. Ali, é o cara que é vidrado em coleção e por isso tem o acervo”, apontou.

 

Polo cultural

No dia da estreia e no dia 12 de outubro, a programação terá também visitas teatralizadas, de hora em hora, sobre a história do Maracanã. Para a diretora de Cultura da Alerj, Fernanda Figueiredo, o Palácio Tiradentes, que já é a sede histórica do legislativo, agora também se consolidou como polo cultural do centro do Rio de Janeiro. Nesse sentido, receber a exposição que marca os 75 anos de histórias do Maracanã é fundamental para ampliar a visitação.

“A gente espera receber mais visitantes, afinal, é uma paixão nacional, o futebol”, disse, agradecendo a parceria com o colecionador Alex Braga. “Quem vier conhecer a história do legislativo durante os meses de setembro e outubro também vai conhecer a história do Maracanã”.

O nome de Palácio Tiradentes do prédio histórico não é apenas uma homenagem ao líder da Inconfidência Mineira. Antes de ter a construção atual no estilo neoclássico, o local foi por três dias, a prisão do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes,

Foi de lá que ele partiu para a sua execução, no dia 21 de abril de 1792. Por este episódio, a construção ganhou seu nome e tem uma escultura dde Tiradentes em sua entrada. Já o estádio, um dos cartões-postais da cidade,

 

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