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Cisjordânia: novos assentamentos enterram criação de Estado palestino

14.08.2025 3 min read

O ministro israelense das Finanças, Bezalel Smotrich, aprovou nesta quinta-feira (14) plano para construir milhares de novas habitações entre Jerusalém e o colonato israelense de Ma’ale Adumim (foto), com o propósito de “enterrar” a criação de um Estado palestino. 

A construção dos novos assentamentos judaicos pode isolar Jerusalém Oriental do resto da Cisjordânia ocupada.

“Esta realidade enterra, finalmente, a ideia de um Estado palestino, porque não há nada a ser reconhecido e ninguém para ser reconhecido”, disse o ministro de extrema-direita, na cerimônia de anúncio do plano de habitação, criticado por grupos da oposição e da sociedade civil israelense.

>> Leia mais sobre a Cisjordânia na Agência Brasil

O grupo Peace Now, organização israelense contrária ao estabelecimento dos assentamentos, criticou as posições do governo de Benjamin Netahyahu, incluindo o anúncio do Ministério das Finanças e do gabinete militar responsável pela gestão dos novas colônias.

As autoridades militares têm ainda de aprovar o plano de construção, o que pode acontecer na próxima quarta-feira.

“Estamos à beira de um abismo, e o governo está avançando a ‘todo o vapor'”, denunciou a Peace Now.

Entenda

Por vários anos, as autoridades israelenses evitaram implementar o projeto de construção na região, conhecido como E1, devido à pressão da comunidade internacional, que teme que a expansão dos assentamentos judaicos impeça o estabelecimento de um Estado palestino contíguo a Jerusalém Oriental.

No entanto, desde que Benjamin Netanyahu assumiu o poder em 2022, liderando uma coligação de extrema-direita, foi aprovado um número “sem precedentes” de novos assentamentos e de apropriação de terras dos habitantes palestinos da Cisjordânia.

“Este não é apenas um plano de construção, é uma mensagem sionista retumbante: uma Jerusalém unida é a nossa capital eterna, e Ma`ale Adumim é parte inseparável dela”, disse Smotrich, na cerimônia.

Plano

O plano de Smotrich prevê a construção de mais de 3 mil casas na região e inclui também uma nova estrada para separar o tráfego palestino e israelense e ligar a cidade de Belém, na Cisjordânia, ao Sul de Jerusalém, com Ramallah, ao norte.

O plano prevê que a estrada venha a contornar a cidade de Jerusalém.

Embora ainda existam alguns procedimentos burocráticos a serem concluídos, se o processo avançar rapidamente as obras de infraestruturas podem vir a começar nos próximos meses e a construção das casas pode ter início dentro de um ano.

Hoje, o ministro das Finanças agradeceu o apoio do Presidente norte-americano, Donald Trump, e apelou a Netanyahu para “fazer cumprir a soberania israelense” na Cisjordânia para garantir que “os líderes hipócritas da Europa não tenham nada para reconhecer” em setembro.

Dois Estados

No próximo mês, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, vários países, como França, Canadá, Austrália e Portugal, devem reconhecer oficialmente o Estado palestiniano.

O anúncio de Smotrich ocorre no momento em que a Autoridade Palestina e os países árabes condenaram a declaração do primeiro-ministro israelense sobre a expansão territorial de Israel. 

Na terça-feira, Benjamin Netanyahu disse que que estava “muito apegado” à visão de um “grande Estado de Israel”.

Netanyahu não adiantou mais detalhes, mas os defensores da ideia de expansão defendem que Israel deve controlar não só a Cisjordânia ocupada, mas também partes de países árabes.

O principal tribunal das Nações Unidas, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), declarou no ano passado que a presença de Israel nos territórios ocupados palestinos é “ilegal” e apelou à suspensão imediata da construção de assentamentos judaicos, condenando o controlo de Israel sobre as terras que conquistou há quase 60 anos. 

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