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Rio quer ser a capital da inteligência artificial dentro de cinco anos

01.07.2025 5 min read

A cidade do Rio de Janeiro pretende ser a capital da inteligência artificial (IA) do país. A afirmação é do prefeito da cidade, Eduardo Paes, que assinou nesta terça-feira (1º) um memorando de intenções com instituições públicas e privadas para a criação do Rio AI City (Rio cidade da inteligência artificial, em inglês), que consiste em um hub (agrupamento) de data centers – local físico com estrutura de computação.

O anúncio foi durante o seminário Governança e Estratégias Públicas em Inteligência Artificial, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

O prefeito explicou que a intenção é atrair para uma região chamada de Centro Metropolitano, próximo de onde hoje é o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, empresas voltadas para a área de tecnologia e IA. Ele afirmou que conta com iniciativas do governo federal para favorecer o ambiente de negócios e regulamentação do setor no Brasil.

“Vamos construir as condições a partir dessas iniciativas do governo federal, para que a cidade se consolide como uma espécie de capital da inteligência artificial brasileira”, disse a jornalistas. “Estamos falando de coisas dos próximos cinco anos”, completou Paes.

O prefeito detalhou que o plano inicial é que o a Rio AI City tenha capacidade energética de até 1,8 gigawatts (GW) até 2028 e de 3 GW em 2032. “Não é tarefa simples, mas a gente vai pensar com ousadia”.

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Vantagens da cidade

A parceria envolve o BNDES, ministérios do governo federal, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI) e a Eletrobras, maior empresa de geração e transmissão de energia elétrica no país.

O prefeito afirmou que o Rio tem vantagens “peculiares” que permitem se consolidar como centro de atração de empresas de tecnologia, como infraestrutura, presença de cabos marítimos de internet no litoral, “cabo submarino que nos conecta com África, com a Europa, com os Estados Unidos”, capital humano e por sediar empresas importantes, universidades e centros de pesquisa, como o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa).

Ele afirmou ainda que, mesmo que não seja o mais relevante para a tomada de decisões de empresas que queiram se instalar no Rio, a cidade tem o Imposto Sobre Serviços (ISS) Tech, um tributo municipal com alíquotas reduzidas para essas empresas.

A lei do ISS Tech reduz a alíquota do ISS de 5% para 2% para empresas que exercem atividades relacionadas ao setor da tecnologia.

Segundo Paes, a presença da Eletrobras no acordo é garantia de fornecimento de energia limpa, uma vez que os data centers são estruturas de consumo intensivo de energia.

Esforço federal

Presente no evento, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, defendeu que o país tenha investimentos robustos em IA. Ela lembrou que o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial prevê R$ 23 bilhões em investimentos até 2028.

A ministra considera que IA é uma questão de soberania nacional.

“Dominá-la é importante, crucial para o progresso de qualquer país. É uma questão de soberania nacional. Se não, vamos ficar para trás”, explicou.

 

Luciana Santos afirmou que os investimentos brasileiros parecem pequenos, se comparados aos dos Estados Unidos e da China, mas que estão na média ante os da União Europeia.

A ministra afirmou ter convicção de que o investimento em IA “faz parte da solução de grandes desafios nacionais, sociais, econômicos, ambientais e culturais, de forma a garantir a segurança e direitos individuais e coletivos da inclusão social e defesa da democracia”.

IA própria

Outra ministra presente, Esther Dweck, da pasta da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, disse que o Brasil deve aproveitar o momento para dar um “salto tecnológico”. Dweck defende articulação entre os setores público e privado.

A ministra comentou que o governo trabalha para unificar bancos de dados digitais de ministérios e órgãos públicos, no que está sendo chamado de infraestrutura nacional de dados. Um “grande ativo estratégico”, afirma.

Esther Dweck disse que o governo trabalha para que a IA brasileira seja “inclusiva, soberana, ética e centrada nas pessoas”. A ministra acrescentou que essa tecnologia pode “aproximar o Estado das pessoas, ampliar o acesso aos serviços e melhorar a qualidade das políticas públicas”.  

Financiamento público

O diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, Nelson Barbosa, citou que o banco público direcionou, desde 2023, R$ 1 bilhão em fomento de atividades de hardwares, data centers e programas de tecnologia da informação. Além disso, R$ 763 milhões foram investidos em empresas do setor, seja em participação societária direta ou por meio de fundos de investimentos.

Além desse total de R$ 1,7 bilhão, Nelson Barbosa anunciou que o BNDES deve criar um fundo com aporte inicial entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão específico para data centers e empresas de IA. Além do BNDES, é esperado que investidores privados também façam aportes nesses fundos, chegando ao total de R$ 5 bilhões.

Esse montante desembolsado pelo BNDES está incluído no planejamento do banco de investir R$ 10 bilhões em empresas da economia verde e inovação, anunciado no último dia 23.

Nas modalidades de fomento via participação em empresas, ou seja, quando não é empréstimo – o banco assume o risco do negócio, sem garantia de que haverá lucro com o recurso investido.

De acordo com Barbosa, a estimativa é que o novo fundo tenha o gestor selecionado este ano e passe a operar em 2026.

“A gente quer gerar casos de sucesso no Brasil. A gente quer viabilizar o crescimento de empresas brasileiras, empresas que podem ser capital internacional ou capital nacional, mas que sejam sediadas no Brasil, gerando emprego e tecnologia no Brasil”, explicou.

Ele acrescentou que o banco pode apoiar empresas dos mais variados portes, mas que “obviamente”, a preferência é apoiar o crescimento das empresas pequenas e médias.

“O Brasil tem boas políticas para empresas pequenas, tem boas políticas para empresas grandes. A dificuldade é justamente a empresa pequena e média se tornar grande. Nesse processo, várias empresas precisam de capital, precisam de sócio, então o BNDES pode fazer isso”, concluiu.

 

Nesta terça-feira, o banco público aprovou o financiamento de R$ 100 milhões para a BRQ Digital Solutions, empresa sediada em Barueri, na região Metropolitana de São Paulo, que tem uma plataforma própria de IA, voltada a serviços nas áreas de saúde, energia, seguros, varejo, agrícola, telecomunicações, financeira, entre outros. Há estimativa de gerar 60 empregos qualificados na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) da companhia.

 

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