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'Arte pode servir de alerta para questão ambiental', diz Zeca Baleiro

14.06.2025 3 min read

O cantor e compositor Zeca Baleiro foi uma das atrações musicais do 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que segue até este domingo (15), na Cidade de Goiás. Amante declarado do cinema, Zeca e sua banda brindaram o público com os principais sucessos de 28 anos da bem-sucedida carreira musical. Antes de subir ao palco, em conversa com jornalistas, o maranhense se mostrou preocupado com as emergências climáticas e ambientais que o país e o mundo vivem.  

“As pessoas acham que são visões alarmistas, mas a gente sabe que tem cientistas estudando toda essa situação do mundo de hoje e sabe-se que isso é uma coisa crítica. É questão de tempo. Então, assim, todo chamamento que puder ser feito para convocar as pessoas, nem que seja a pensarem, refletirem sobre o tema, já é bem-vindo. E aliar isso com a cultura, no caso, um festival de cinema e vídeo, especificamente voltado para o para a questão ambiental, você faz desse alerta uma coisa mais lúdica”, destacou.

Baleiro classifica a situação política, social e ambiental do país como um estado de “muita ebulição”, em que é preciso buscar convergência das pessoas para um bem comum. “Acho que a gente vive um nova década 1960, um momento de mudança de uma era, passando para um novo patamar histórico”, observou.

 

“Então, todas essas questões que se apresentam no momento precisam ser debatidas e se a gente puder fazer isso num ambiente de cultura, de arte, melhor ainda, porque você atrai pessoas que, a priori, talvez não tivessem interesse naquilo”, acrescentou.

Considerado o maior evento audiovisual com temática ambiental da América Latina, o Fica reúne mostras competitivas de cinema, oficinas, atrações culturais, atividades ambientais, sessões para o público infantil e shows musicais, além de fóruns e debates com grandes nomes do cinema nacional e internacional. Entre as personalidades presentes estão o ambientalista, escritor e líder indígena Aílton Krenak e os cineastas João Moreira Salles e Vincent Carelli.

Paixão pelo cinema

Durante a entrevista, Zeca Baleiro também revelou seu gosto pela arte cinematográfica. “Para mim, é como ir à missa, aí fecha a luz, vem o trailer, tudo silencia. Acho bacana, um ritual que a gente não pode perder”, apontou.

“Lamento que coisas como a Netflix e canais por assinatura, apesar de importantes, acabam, às vezes, roubando o público do cinema, mas que bom que a gente está num bom momento do cinema nacional agora, as pessoas estão voltando às salas e tudo mais”, analisou.

O cantor compõe trilha sonora para teatro e também para o cinema, incluindo um recente trabalho em um documentário sobre os indígenas da etnia Krahô baseado no livro do indigenista Fernando Schiavini.

 

Transformações na música

Com quase três décadas de carreira, Zeca Baleiro também refletiu sobre as mudanças estruturais no mercado da música desde então, especialmente o impacto causado pelas plataformas. “Hoje é muito difícil você divulgar as coisas mais recentes, porque há uma pulverização muito grande com as plataformas digitais e são muitos lançamentos diários”. No ano que vem, quando completar 60 anos idade, o maranhense pretende lançar um livro de memórias para contar tudo o que viu e viveu na cena musical brasileira ao longo desse período.

“Hoje, por exemplo, eu acho muito mais difícil começar uma carreira. Eu conheço vários artistas novos talentosos que têm muita dificuldade em pensar uma carreira a longo prazo. A minha geração ainda conseguiu isso porque a gente pegou um restinho ali de mercado fonográfico gráfico, quando ainda existia o suporte físico”, afirmou.

“Por outro lado, é muito simples uma pessoa em Goiás ou interior de Pernambuco gravar um troço e botar na internet. Não há nada que o impeça, não importa se ele canta bem, se ele toca bem, se ele compõe bem. Ele tem essa liberdade. Não há uma curadoria, um rigor. Então, há coisas que avançaram, há coisas que melhoraram, há coisas que pioraram e assim segue a vida”, completou.

*A equipe de reportagem da Agência Brasil viajou a convite da organização do 26º Fica.

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