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Zé Renato canta Zé Keti no programa Samba na Gamboa

31.05.2025 5 min read

O cantor e compositor Zé Renato é o convidado da apresentadora Teresa Cristina no programa Samba na Gamboa, em tributo ao bamba Zé Keti (1921-1999) que vai ao ar neste domingo (1º), às 12h45, na TV Brasil. Excepcionalmente mais cedo, a edição inédita do programa resgata clássicos que marcaram época e atravessam gerações.

No programa, Zé Renato e Teresa Cristina interpretam músicas que marcaram a obra do compositor e se tornaram clássicos do samba, com letras e melodias inesquecíveis, como Opinião, Diz que fui por aí, Malvadeza durão, Acender as velas e Máscara negra.

Em sua trajetória, Zé Renato gravou o disco Natural do Rio de Janeiro (1995), com sambas do saudoso artista. No programa, ele conta à apresentadora Teresa Cristina como foi essa experiência, recorda o convívio Zé Keti e aborda a relação com outra personalidade do gênero, o veterano Elton Medeiros.

Produção original da emissora pública, o Samba na Gamboa pode ser acompanhado no App TV Brasil Play e está disponível no YouTube do canal. O programa também tem uma versão radiofônica que vai ao ar na Rádio Nacional aos sábados, ao meio-dia, para toda a rede.

Talento multifacetado

 

Considerado um dos maiores criadores de melodias da música brasileira, Zé Keti tinha diversas facetas. O compositor fala de amor, da favela e da vida no morro com crônicas do cotidiano que narrava em suas canções.

O sambista cantava, era ator e teve participação política. Com inteligência e sagacidade, o astro ainda fez parte do Cinema Novo com suas trilhas e estrelou o lendário show Opinião. Com entusiasmo, o cantor e compositor também participou ativamente do bar Zicartola, restaurante aberto no Rio de Janeiro pelo casal Cartola e Dona Zica, ponto de encontro de grandes nomes da cultura brasileira.

Fãs de Zé Keti, Teresa Cristina e Zé Renato comentam de que forma aquele homem tímido foi uma referência na cena artística nacional.

“Ele tinha espírito livre e aberto para dialogar em várias frentes. Tinha um interesse genuíno pela cultura brasileira. A criação dos seus desenhos melódicos com os caminhos e a inspiração que desagua num lugar surpreendente”, avalia o também cantor e compositor.

Durante o papo com a apresentadora, o convidado recorda os primeiros contatos com a obra do sambista. “Eu comecei a ouvir o Zé Keti na voz de outros cantores. Meu pai era jornalista das noites cariocas e adorava música. A trilha sonora da minha casa era formada pelos sambas e serestas. E, obviamente, incluía obras do Zé Keti”, lembra ao destacar quando ouviu Diz que fui por aí, na voz de Nara Leão.

Portas abertas no samba

Na entrevista, Zé Renato fala ainda sobre um disco marcante em sua carreira. O artista conta que ofereceu flores em vida ao bamba com a gravação do álbum Natural do Rio de Janeiro, em 1996. “O disco teve uma repercussão surpreendente e me deu muitas alegrias, inclusive de conhecer o Zé Keti pessoalmente por conta desse trabalho.”

“Eu senti depois que o projeto foi gravado como se as portas do samba tivessem sido abertas porque as pessoas me conheciam do grupo Boca Livre, mas não sabiam dessa minha história de vida, de escutar samba desde pequeno em casa. Até então, eu nunca tinha revelado isso profissionalmente”, conta.

Zé Renato explica também a razão de celebrar esse gênio do samba que se tornou um amigo: “gravei o álbum motivado também porque muitos músicos da minha época conheciam as canções, mas não sabiam que eram do Zé Keti. Foi uma alegria muito grande ter convivido com ele. Era uma figura muito divertida”.

Legado

Nos anos 1950 e 1960, em seu auge, Zé Keti participou do show Opinião com Nara Leão e João do Vale, foi diretor musical do Zicartola e lançou o grupo A Voz do Morro. Também entrou em contato com a turma da Bossa Nova e com o pessoal do Cinema Novo, fez trilha sonora para filmes e ainda trabalhou com astros como Grande Otelo, em produções do cineasta Nelson Pereira dos Santos.

Zé Keti foi uma personalidade única e ao mesmo tempo plural que estabeleceu relação entre mundos distantes do Rio de Janeiro ao atravessar uma disparidade presente até hoje. Zé Renato e Teresa Cristina lembram que o artista criou pontes, mas que, na década de 1990, muitas pessoas não sabiam que Zé Keti era o autor de tantas músicas consagradas.

O convidado e a apresentadora recordam parcerias de Zé Keti e Elton Medeiros como as obras-primas Psiquiatra, Mascarada e Sorri, entre outras canções. “Eles tinham muita cumplicidade e eram muito engraçados juntos. Um ranzinza e o outro, expansivo. A gente fica feliz de ter convivido com esses ídolos e estar no palco com essas figuras sensacionais”, afirma Zé Renato.

“Elton Medeiros me deu a honra de ser consultor no projeto do disco Natural do Rio de Janeiro e me apresentou Zé Keti. Mostrou alguns sambas dele que eu ainda não conhecia. A partir daí, criamos uma amizade. O Zé Keti me ligava dizendo que estava escutando o álbum”, diverte-se.

Artista múltiplo, o homenageado dessa edição do Samba na Gamboa deixou ensinamentos através de sua produção autoral com força e doçura. Zé Keti foi um dos um dos responsáveis pela maior integração entre o samba de morro e a bossa do asfalto com sua atuação no bar Zicartola.

Sobre o programa

A nova temporada do Samba na Gamboa foi gravada no Teatro Ruth de Souza, no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro. O palco para conversas embaladas por hits é um cenário colorido que evoca uma praça na Gamboa – bairro histórico da zona portuária da capital fluminense. A presença de plateia é outro destaque da atração.

Os encontros contam ainda com uma banda da pesada, comandada pelo lendário Paulão Sete Cordas, e formada pelos músicos Eduardo Neves (sopros), João Callado (cavaco), Paulino Dias (percussão), Rodrigo Jesus (percussão) e Waltis Zacarias (percussão).

Histórico da produção

O Samba na Gamboa reúne grandes intérpretes das novas gerações e nomes consagrados do gênero e ícones da música popular brasileira (MPB) para uma animada roda de samba. Com Diogo Nogueira, o programa contou com sete temporadas e foi gravado entre 2008 e 2018. Até hoje a atração faz parte da grade do canal público.

Ao vivo e on demand   

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