Rio Grande do Sul registra segunda morte por dengue em 2024
A segunda morte por dengue no Rio Grande do Sul em 2024 foi confirmada nesta terça-feira (6) pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES). O homem de 65 anos residia em Santa Cruz do Sul, era portador de comorbidades e faleceu no dia 1º de fevereiro.
:: Número de casos de dengue no RS em 2024 é 18 vezes maior do que no mesmo período de 2023 ::
O primeiro óbito por conta da doença, de uma idosa de 71 anos que morava em Tenente Portela, havia sido confirmado pela pasta um dia antes, na segunda-feira (5). O município é um dos maiores da região Noroeste do estado e concentra o maior número de casos confirmados de dengue neste ano.
Segundo a SES, o RS já registra até agora 2.534 casos confirmados da doença em 2024, dos quais 2.305 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do estado. Os demais são sendo importados, quando residentes do RS foram infectados em viagem a outro local.
Somente nas quatro primeiras semanas do ano, foram registrados 1.595 casos de dengue no RS. No mesmo período de 2023, foram 88. O aumento representa um número 18 vezes maior entre um ano e o outro. Ao todo, em 2023, foram mais de 34 mil casos autóctones e 54 pessoas vieram a óbitos em virtude da doença.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Sintomas e prevenção
Os principais sintomas de uma pessoa infectada com dengue são febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dor retroorbital (atrás dos olhos); dor de cabeça, no corpo e nas articulações;mal-estar geral; náusea, vômito e diarreia; manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
A SES recomenda medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes. Entre elas a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada, ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é indicado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Fonte: BdF Rio Grande do Sul